sábado, 31 de maio de 2014

Excertos do Universalismo Crístico


"ENSINAR A PESCAR OU DAR O PEIXE?"






  "A maior ação que podemos realizar pelo bem de nossos semelhantes é dar-lhes educação e conscientização espiritual.
   E isso nós só conseguimos com ações concretas, organizadas e realizadas de forma profissional.
   É necessário ensinar a pescar em vez de dar o peixe! A caridade ainda está muito focada no assistencialismo, porque é mais fácil "dar o peixe" do que se envolver e se comprometer à ajudar projetos de conscientização espiritual e, assim, realizar a verdadeira beneficência, que consiste em "ensinar a pescar". Precisamos mudar esse cenário arraigado em nossa cultura por séculos!
   O assistencialismo é uma solução comoda para quem realiza a caridade, porém termina causando mais prejuízos do que benefícios a quem o recebe.
   O cristianismo primitivo surgiu em meio ao período em que o império romano costumava dar " pão e circo" ao seu povo,com o objetivo de mantê-los satisfeitos e passivos.
   Os imperadores que assim se comportavam eram amados e admirados pelos seus súditos.
   Isso criou a ideia de que a religião cristã
(para ser boa também) deveria ser paternalista e assistencialista em vez de prezar o desenvolvimento pessoal. A verdadeira caridade ensinada pelo grande Mestre não foi a de "dar o pão" sem trabalho, mas, sim, a dos valores espirituais e de estimular e educar para o esforço próprio. Jesus mesmo sempre trabalhou nos locais onde ficou hospedado por mais tempo, com o objetivo de não se tornar um peso para aqueles que o acolhiam com carinho e amor.
   É dessa forma que devemos nos portar.
   Ficarmos dependentes da esmola alheia, sem procurar trabalhar evoluir, não é uma atividade virtuosa. Quando Jesus estimulava a caridade assistencialista é porque o cenário de miséria em que se encontravam os pobres da época era tão grande e caótico que não lhe permitia alternativa.
   Hoje, os tempos são outros. Temos que criar ações que estimulem a inclusão social dos que se encontram à margem da sociedade.
   O assistencialismo deve ser feito somente em situações urgentes. Jamais devemos tornar essa prática um rotina. Em vês de tratar os assistidos como incapazes, temos que estimula-los a um gradual desenvolvimento pessoal.
   Repito mais uma vez: ensinar a pescar, e não dar o peixe somente... Se nós desejamos fazer um projeto de construção e avanço da humanidade, temos que ensinar os nossos irmãos a caminharem com as próprias pernas."...


Trecho retirado do livro;
Universalismo Crístico Avançado
Pelo espírito: Hermes Trimegisto
Autor: Roger Bottini Paranhos
Todos os direitos reservados.

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Projeto utiliza cães de rua para ajudar na terapia de idosos esquecidos em asilos





A solidão nunca é boa pra ninguém, muito menos para idosos em um asilo, que subitamente são abandonados por completo por seus parentes e deixam de receber visitas. Ou mesmo para cães que, quando já não são mais filhotes, deixam de ser prioridade para adoções e ficam por anos a fio nos canis.
Pois algumas iniciativas no país têm mudado essa história e feito grandes transformações em idosos asilados, que passam a ser ’tratados’ por cães em encontros que enfatizam o carinho e a sociabilização, o que leva alegria tanto ao animal como ao ser humano. A iniciativa Cão Terapiaé um projeto piloto em Novo Hamburgo, RS, e já é um sucesso, pois a recepção foi calorosa por parte dos idosos e os cães adoraram estar com eles. Um ponto interessante é que, mesmo cães que foram maltratados enquanto estavam nas ruas, não apresentam sinais de resistência ou raiva do homem (nos lembrou inclusive este post aqui).
Segundo o voluntário fisioterapeuta e adestrador André Fröhlich, um dos objetivos da iniciativa é chamar a atenção da sociedade para esses animais, para que possam ser adotados, mesmo que tardiamente. André também desenvolve um curso pioneiro para estudantes com o foco em capacitá-los a treinar cães para que possam fazer parte do tratamento, seja com idosos, crianças ou com portadores de Alzheimer ou depressão.


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Mais Cão Terapia


Felizmente está não é uma ação isolada e, em alguns estados, iniciativas semelhantes já acontecem, como em Boa Vista, RR, onde os cães Simon Bolívar, Mel e Maya são os novos ‘fisioterapeutas’ dos idosos de um abrigo estadual. Fruto da parceria com a Aliança Ambiental do Brasil (Aliambra), nasceu o projeto Visita Animal, onde os cães vão regularmente visitar os idosos como uma das alternativas para melhorar o desenvolvimento psicológico e físico dos doentes, motivando os idosos a se exercitar, com atividades como caminhar ou brincar com os bichos.


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INATAA (Instituto Nacional de Ações e Terapia Assistida por Animais)


É um ONG fundada em 2008 em SP, com o objetivo de proporcionar a idosos e crianças doentes melhoria na saúde física, emocional e mental através dos benefícios terapêuticos da relação homem-animal. Para conhecer mais o trabalho da ONG, visite o site deles aqui.
Abaixo, um vídeo onde a instituição homenageia os voluntários pelo belo trabalho feito ao longo dos anos na instituição, auxiliando idosos em tratamentos que melhoram sua qualidade de vida:




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Crédito das fotos de Boa Vista: Marcelo Marques/ G1
Foto de capa do post: Laís e Marisa Aranha – Inataa

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Loucura Vira Epidemia no Mundo


Loucura vira epidemia no planeta: 44 milhões de pessoas estão dementes…

Posted by Thoth3126 on May 13, 2014



Estima-se que serão 135 milhões de pessoas em todo o mundo com demência até 2050:

A pesquisa diz que o número de pessoas vivendo com demência, loucura no mundo todo em 2013 esta estimado em 44 milhões de pessoas (estimativa de 2010 foi de que seria 35 milhões), e que os números globais são esperados para atingir 76 milhões de pessoas afetadas pela loucura, pela insanidade mental em 2030.

“A demência humana é tão grande que alguns são levados à morte justamente pelo medo da morte“. Sêneca

Tradução, edição e imagens: Thoth3126@gmail.com

Karen Weintraub, Special for USA TODAY 5:41 a.m. EST December 5, 2013

Fonte: http://www.usatoday.com/

DESTAQUES DA MATÉRIA
Número de pessoas que vivem com demência (loucura) em todo o mundo em 2013 é estimado em 44 milhões de pessoas;
Relatório diz que a doença de Alzheimer e outras formas de demência já representam “uma epidemia global“;
Preços de demência têm permanecido relativamente constante na China nas últimas duas décadas

Novas estimativas sugerem que a LOUCURA vai ser um problema global ainda maior do que se pensava anteriormente.


Um resumo da política da Alzheimer’s Disease International (Doença de Alzheimer Internacional) foi liberado nessa última quarta-feira, o órgão é uma federação de organizações de defesa e de pesquisa contra a loucura, estima que 135 milhões de pessoas em todo o mundo estarão vivendo com demência em 2050. Essa previsão revista já é 17% acima das previsões anteriores, em grande parte, impulsionado por aumentos de casos na China e na África Subsaariana.


A pesquisa diz que o número de pessoas vivendo com demência no mundo todo em 2013 esta estimado em 44 milhões (estimativa de 2010 foi de que seria de 35 milhões), e que os números globais são esperados para atingir 76 milhões de pessoas afetadas pela loucura, pela insanidade mental em 2030.

O relatório foi divulgado uma semana antes de uma importante cúpula sobre a demência mental que está agendada para acontecer em Londres, convocada pelo primeiro-ministro britânico, incluindo representantes de oito países das maiores economias do mundo.

Os participantes pretendem desenvolver uma estratégia comum para lidar com a pesquisa e a assistência aos portadores de demência mental, disse Matthew Baumgart, diretor sênior de política pública para a Associação de Alzheimer, um grupo de defesa norte americano que vai participar da cúpula.

“Nós estamos contentes que eles estão se reunindo”, disse ele, mas isso só será apenas um começo. ”Esperamos que eles tenham uma visão compartilhada e de compromisso, mas é igualmente importante que eles persistam neste caminho mais adiante.”


As estimativas revisadas refletiram melhor o peso que a doença de Alzheimer e outras formas de demência/loucura vai provocar nas economias do mundo e em famílias cujos entes queridos que perderam suas memórias e sua capacidade de funcionar normalmente no mundo cotidiano, disse Baumgart.

O relatório diz que a doença de Alzheimer e outras formas de demência representam “uma epidemia global – embora os casos sejam desproporcionalmente concentrados nos países mais ricos e demograficamente mais envelhecidos do mundo, mas a maioria (62%) das pessoas com demência/loucura vive em países de média e baixa renda, países onde o acesso à proteção social, serviços, apoio e carinho são muito limitados.

Na China, melhores estimativas vieram à luz nos últimos anos, na medida que os dados foram digitalizados e traduzidos em Inglês, diz Igor Rudan, professor de epidemiologia na Universidade de Edimburgo, na Escócia, que muitas vezes trabalha para a Organização Mundial de Saúde. ”Foi como encontrar uma enorme mina de ouro (para pesquisa) que ninguém sabia que existia”, diz Rudan, que co-escreveu um artigo publicado em junho na revista científica The Lancet revendo as estimativas de chineses com demência até 9 milhões, anteriormente calculada em 5 milhões.

A taxa de crescimento da demência têm permanecido relativamente constante na China nas últimas duas décadas, de acordo com Yu-Tzu Wu, uma estudante de doutorado em saúde pública na Universidade de Cambridge, que ajudou a escrever outro artigo sobre o assunto publicado em junho na PLoS ONE . Mas as taxas estão aumentando no Japão e na Coréia, disse ela, sugerindo que em breve subirá mais na China, também.


Os pesquisadores também perceberam que tinham calculado mal o número de pessoas com demência na África subsaariana, disse Rudan.

Anteriormente, eles tinham assumido que todos os casos de demência estariam entre pessoas com mais de 65 anos – e uma vez que são poucos pessoas na África sub-saariana, que atingem esta idade, as taxas de demência na região eram bastante baixas. Mas, apesar de a demência ser rara entre os jovens, a doença ataca alguns indivíduos muito mais cedo, disse Rudan. A inclusão nas estatísticas dessas pessoas com demência precoce empurrou os números para cima, disse ele.

Como as economias melhoram e o tratamento do HIV tem reduzido as mortes por Aids e salvado vidas, mais pessoas na África Subsaariana vivem até uma idade em que a demência é mais comum, disse Baumgart, fator que também é provável elevem os números mais ainda.

Ainda há alguma esperança de que uma melhor compreensão dos fatores que causam a doença e os avanços no seu tratamento sejam capazes de reduzir o número de pessoas que desenvolvem a loucura/demência, Baumgart e Rudan disseram.

Mas pode ser que o cérebro humano simplesmente não foi projetado para funcionar bem após os 85 anos, quando cerca de 40% das pessoas apresentam demência – um número que continua a aumentar com a idade, disse Rudan.


“Parece ser o nosso próprio limite biológico”, disse ele. ”Isso vai afetar todos nós, e a menos que descubramos o que fazer sobre isso, vamos estar em apuros.”


{n.t. – Excerto do post Anjos Caídos, The Watchers (os Vigilantes):

Nós criaremos medicamentos que irão torná-los mais doentes e causarão outras doenças para as quais nós iremos criar ainda mais medicamentos. Vamos torná-los dóceis e fracos perante nós, usando nosso poder. Eles crescerão com depressão, devagar e obesos, e quando vierem nos pedir ajuda, vamos dar a eles mais venenos.

Nós manteremos suas vidas curtas e suas mentes fracas, enquanto fingimos fazer o contrário. Usaremos nossos conhecimentos de ciência e tecnologia de formas sutis, eles nunca vão ver o que está acontecendo.

Usaremos metais suaves, aceleradores de idade e sedativos nos alimentos e água(FLÚOR), também no ar (CHEMTRAILS). Eles estarão cobertos de venenos em todo lugar que residirem por sua vez. Os metais suaves irão causar-lhes a perda de suas mentes. Iremos prometer encontrar a cura em nossas muitas frentes de pesquisa, no entanto nós iremos alimentá-los com mais venenos.

Os venenos serão absorvidos pela sua pele, boca e respiração, eles vão destruir as suas mentes e sistemas reprodutivos. De tudo isso, seus filhos nascerão mortos, ou defeituosos e nós iremos esconder esta informação. Os venenos estarão escondidos em tudo que os rodeiam, no que eles bebem, comem, respiram e que os desgastam.

Temos que ser espertos na disseminação dos venenos, pois eles veem longe. Nós vamos ensinar-lhes que os venenos são bons, com imagens divertidas e tons musicais na propaganda. Aqueles que assistem até vão nos ajudar. Nós iremos recorrer a eles para empurrar os nossos venenos. Eles irão ver os nossos produtos sendo usados em filmes (n.T. e em tempos mais modernos através da televisão) e irão crescer acostumados com eles e nunca saberão os seus verdadeiros efeitos.

Quando eles nascerem, iremos injetar venenos no sangue de seus filhos e convencê-los que é para ajudar na sua saúde. Começaremos bem cedo, quando suas mentes são jovens e que terão como alvo os seus filhos com aquilo que as crianças mais amam, coisas doces …- Fim de citação}

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Os Sete Níveis de Evolução do Ser Humano


 Os níveis do ser humano...



   Há alguns anos, um buscador aproximou-se de um mestre da arte real (um verdadeiro místico) e perguntou-lhe: - Mestre, gostaria muito de saber por que razão os seres humanos guerreiam-se e por que não conseguem entender-se, por mais que apregoem estar buscando a paz e o entendimento, por mais que apregoem o amor e por mais que afirmem abominar o ódio?
   Essa é uma pergunta muito séria. Gerações e gerações a têm feito e não conseguiram uma resposta satisfatória, por não se darem conta de que tudo é uma questão de nível evolutivo. A grande maioria da humanidade do planeta Terra está vivendo atualmente no nível 1. Muitos outros, no nível 2 e alguns outros no nível 3. Essa é a grande maioria. Alguns poucos já conseguiram atingir o nível 4, pouquíssimos o nível 5, raríssimos o nível 6 e somente de mil em mil anos aparece algum que atingiu o nível 7. - Mas, mestre, que níveis são esses?
   Não adiantaria nada explicá-los, pois além de não entender, também, logo em seguida, você os esqueceria e esqueceria também a explicação. Assim, prefiro levá-lo numa viagem mental, para realizar uma série de experimentos e aí, então, tenho certeza, você vivenciará e saberá exatamente o que são esses níveis, cada um deles, nos seus mínimos detalhes. Colocou, então, as pontas de dois dedos na testa do consulente e, imediatamente, ambos estavam em um outro local, em outra dimensão do espaço e do tempo. O local era uma espécie de bosque, e um homem se aproximava deles.
    Ao chegar mais perto, disse-lhe o mestre: - Dê-lhe um tapa no rosto. - Mas por quê? Ele não me fez nada… - Faz parte do experimento. Dê-lhe um tapa, não muito forte, mas dê-lhe um tapa! E o homem aproximou-se mais do mestre e do consulente. Este, então, chegou até o homem, pediu-lhe que parasse e, sem nenhum aviso, deu-lhe um tapa que estalou.





    Imediatamente, como se fosse feito de mola, o desconhecido revidou com uma saraivada de socos e o consulente foi ao chão, por causa do inesperado ataque. Instantaneamente, como num passe de mágica, o mestre e o consulente já estavam em outro lugar, muito semelhante ao primeiro e outro homem se aproximava. O mestre, então comentou: - Agora, você já sabe como reage um homem do nível 1. Não pensa. Age mecanicamente. Revida sem pensar. Aprendeu a agir dessa maneira e esse aprendizado é tudo para ele, é o que norteia sua vida, é sua “muleta”.
   Agora, você testará da mesma maneira, o nosso companheiro que vem aí, do nível 2. Quando o homem se aproximou, o consulente pediu que parasse e lhe deu um tapa. O homem ficou assustado, olhou para o consulente, mediu-o de cima a baixo e, sem dizer nada, revidou com um tapa, um pouco mais forte. Instantaneamente, já estavam em outro lugar muito semelhante ao primeiro. - Agora, você já sabe como reage um homem do nível 2: pensa um pouco, analisa superficialmente a situação, verifica se está à altura do adversário e aí, então, revida. Se ele julgar-se mais fraco, não revidará imediatamente, pois irá revidar à traição. Ainda é carregado pelo mesmo tipo de “muleta” usada pelo homem do nível 1. Só que analisa um pouco mais as coisas e fatos da vida. Entendeu?




    Repita o mesmo com esse aí que vem chegando, o nível 3. A cena repetiu-se. Ao receber o tapa, o homem parou, olhou para o consulente e assim falou: - O que é isso, moço? Mereço uma explicação, não acha? Se não me explicar direitinho por que razão me bateu, vai levar uma surra! Estou falando sério! - Eu e o mestre estamos realizando uma série de experimentos e este experimento consta exatamente em fazer o que fiz, ou seja, bater nas pessoas para ver como reagem. - E querem ver como reajo? - Sim. Exatamente isso… – e perguntou o buscador – como você vai reagir? Vai revidar? Ou vai nos ensinar uma outra maneira de conseguir aprender o que desejamos?
    Já nem sei se continuo discutindo com vocês, pois acho que estou perdendo meu tempo. São dois malucos e tenho coisas mais importantes para fazer do que ficar conversando com dois malucos. Que outro, em algum outro lugar, revide por mim. Não vou nem perder meu tempo com vocês, pois não merecem meu esforço… São uns perfeitos idiotas... E ainda querem me convencer de que estão buscando conhecimento. Picaretas! Isso é o que vocês são! Uns picaretas! Uns charlatões!
    Imediatamente, aquela cena apagou-se e já se encontravam em outro lugar, muito semelhante a todos os outros. Então, o mestre comentou: - Agora, você já sabe como age o homem do nível 3: gosta de analisar a situação, discutir os pormenores, criticar tudo, mas não apresenta nenhuma solução ou alternativa, pois ainda usa as mesmas “muletas” que os outros dois anteriores também usavam. Prefere deixar tudo pra lá, pois não tem tempo para se aborrecer com a ação, que prefere deixar para os outros.




    É um erudito e teórico que fala muito, mas que age muito pouco e não apresenta nenhuma solução para nenhum problema, a não ser a mais óbvia e assim mesmo, olhe lá… É um medíocre enfatuado, cheio de erudição, que se julga o “Dono da Verdade”, que se acha muito “entendido” e que reclama de tudo e só sabe criticar. É o mais perigoso de todos, pois costuma deter cargos de comando, por ser, geralmente, portador de algum diploma universitário em nível de bacharel (mais uma outra “muleta”) e se pavoneia por isso. Possui instrução e muita erudição. Já consegue ter um pouquinho mais de percepção das coisas, mas é somente isso.
   Vamos, agora, saber como reage um homem do nível 4. Faça o mesmo com esse que aí vem. E a cena repetiu-se. O caminhante olhou para o buscador e perguntou: - Por que você fez isso? Eu fiz alguma coisa errada? Ofendi você de alguma maneira? Enfim, gostaria de saber por que motivo você me bateu. Posso saber? - Não é nada pessoal. Eu e o mestre estamos realizando um experimento para aprender qual será a reação das pessoas diante de uma agressão imotivada.
    Pelo visto, já realizaram este experimento com outras pessoas. Já devem ter aprendido muito a respeito de como reagem os seres humanos, não é mesmo? - É… Estamos aprendendo um bocado. Qual será sua reação? O que pensa de nosso experimento? Tem alguma sugestão melhor? - Hoje, vocês me ensinaram uma nova lição e estou muito satisfeito com isso e só tenho a agradecer por me haverem escolhido para participar deste seu experimento. Apenas acho que vocês estão correndo o risco de encontrar alguém que não consiga entender o que estão fazendo e revidar à agressão. Mas também se não corrermos algum risco na vida, nada jamais poderá ser conseguido, em termos de evolução.
    O mestre assim comentou: - O homem do nível 4 já está bem distanciado e se desligando gradativamente dos afazeres mundanos. Já sabe que existem outros níveis mais baixos e outros mais elevados, e está buscando apenas aprender mais e mais para evoluir, para tornar-se um sábio. Não é, em absoluto um erudito (embora até mesmo possa possuir algum diploma universitário) e já compreende bem a natureza humana para fazer julgamentos sensatos e lógicos. Por outro lado, possui uma curiosidade muito grande e uma insaciável sede de conhecimentos. E isso acontece porque abandonou suas “muletas” há muito pouco tempo, talvez há um mês ou dois.
   Mas vamos continuar com o nosso aprendizado. Repita o mesmo com este homem que aí vem, e vamos ver como reage um homem do nível 5. O tapa estalou. - Filho meu… Eu bem o mereci por não haver logo percebido que estavas necessitando de ajuda. Em que te posso ser útil? - Não entendi… Afinal, dei-lhe um tapa. Não vai reagir? - Na verdade, cada agressão é um pedido de ajuda. Em que te posso ajudar, filho meu?



    Estamos dando tapas nas pessoas que passam, para conhecermos suas reações. Não é nada pessoal… - Então, é nisso que te posso ajudar? Ajudar-te-ei com muita satisfação pedindo-te perdão por não haver logo percebido que desejas aprender. É meritória tua ação, pois o saber é a coisa mais importante que um ser humano pode adquirir. Somente por meio do saber é que o homem se eleva. E se estás querendo aprender, só tenho elogios a te oferecer. Logo aprenderás a lição mais importante que é a de ajudar desinteressadamente as pessoas, assim como estou a fazer com vocês, neste momento.
   Instantaneamente, a cena se desfez e logo se viram em outro caminho, um pouco mais agradável do que os demais, e o mestre assim se expressou: - Quando um homem atinge o nível 5, começa a entender que a humanidade, em geral, digamos, o homem comum, é como uma espécie de adolescente que ainda não conseguiu sequer se encontrar e, por esse motivo, como todo e qualquer bom adolescente, é muito inseguro e, devido a essa insegurança, não sabe como pedir ajuda e agride a todos para chamar atenção e pedir, então, de maneira velada e indireta, a ajuda de que necessita. O homem do nível 5 possui a sincera vontade de ajudar e de auxiliar a todos desinteressadamente, sem visar vantagens pessoais.
    Agora, dê um tapa nesse homem que aí vem. E o buscador iniciou o ritual. Pediu ao homem que parasse e lançou a mão ao seu rosto. Jamais entendera como o outro, com um movimento quase instantâneo, desviou-se e a sua mão atingiu apenas o vazio. - Meu filho querido! Por que você queria ferir-se a si mesmo? Ainda não aprendeu que agredindo os outros você estará agredindo a si mesmo? Você ainda não conseguiu entender que a humanidade é um organismo único e que cada um de nós é apenas uma pequena célula desse imenso organismo? Seria você capaz de provocar, deliberadamente, em seu corpo, um ferimento que vai doer muito e cuja cicatrização orgânica e psíquica vai demorar e causará muito sofrimento inútil?




    Instantaneamente, tudo se desfez e se viram em outro ambiente, ainda mais lindo e repousante do que este último em que estiveram. Então o mestre falou: - Este é um dos níveis mais elevados a que pode chegar o ser humano em sua senda evolutiva, ainda na matéria, no Planeta Terra. Um homem que conseguiu entender o que é o amor, já é um homem sublime, inefável e quase inatingível pelas infelicidades humanas, pois já descobriu o começo da verdade, mas ainda não a conhece em toda sua plenitude, o que só acontecerá quando atingir o nível 7. Logo você descobrirá isso.
     Dê um tapa nesse homem que aí vem chegando. Vamos ver como reage o homem do nível 7. E o buscador pediu ao homem que parasse. Quando seus olhares se cruzaram, uma espécie de choque elétrico percorreu-lhe todo o corpo e uma sensação mesclada de amor, compaixão, amizade desinteressada, compreensão, de profundo conhecimento de tudo que se relaciona à vida e um enorme sentimento de extrema segurança encheram-lhe todo o seu ser. - Bata nele! – ordenou o mestre. - Não posso, mestre, não posso…
    Bata nele! Faça um grande esforço, mas terá que bater nele! Nosso aprendizado só estará completo se você bater nele! Faça um grande esforço e bata! Vamos! Agora! - Não, mestre. Sua simples presença já é suficiente para que eu consiga compreender a futilidade de lhe dar um tapa. Prefiro dar um tapa em mim mesmo. Nele, porém, jamais! - Bate-me – disse o homem com muita firmeza e suavidade – pois só assim aprenderás tua lição e saberás finalmente, porque ainda existem guerras na humanidade. - Não posso… Não posso… Não tem o menor sentido fazer isso…- Então – tornou o homem – já aprendeste tua lição. Quem, dentre todos em quem bateste, a ensinou para ti? Reflete um pouco e me responde.



    Acho que foram os três primeiros, do nível 1 ao nível 3. Os outros apenas a ilustraram e a complementaram. Agora, compreendo o quão atrasados eles estão e o quanto ainda terão que caminhar na senda evolutiva para entender esse fato. Sinto por eles uma compaixão muito profunda. Estão de “muletas” e não sabem disso. E o pior de tudo é que não conseguem perceber que é até muito simples e muito fácil abandoná-las e que, no preciso instante em que as abandonarem, começarão a progredir. Era essa a lição que eu deveria aprender?
    Sim, filho meu. Essa é apenas uma das muitas facetas do verdadeiro aprendizado. Ainda terás muito que aprender, mas já aprendeste a primeira e a maior de todas as lições. Existe a ignorância! – volveu o homem com suavidade e convicção. - Mas ainda existem outras coisas mais que deves ter aprendido. O que foi? - Aprendi, também, que é meu dever ensiná-los para que entendam que a vida está muito além daquilo que eles julgam ser muito importante – as suas “muletas” – e também sua busca inútil e desenfreada por sexo, status social, riquezas e poder.
    A humanidade ainda é uma criança, mal acabou de nascer, mal acabou de aprender que pode caminhar por conta própria, sem engatinhar, sem precisar usar “muletas”. O grande erro é que nós queremos fazer tudo às pressas e medir tudo pela duração de nossas vidas individuais. O importante é que compreendamos que o tempo deve ser contado em termos cósmicos, universais. Se assim o fizermos, começaremos, então, a entender que o universo é um organismo imenso, ainda relativamente novo e que também está fazendo seu aprendizado por intermédio de nós seres vivos conscientes e inteligentes que habitamos planetas disseminados por todo o espaço cósmico.
   Nossa vida individual só terá importância, mesmo, se conseguirmos entender e vivenciar este conhecimento, esta grande verdade: “somos todos uma imensa equipe energética atuando nos mais diversos níveis energéticos daquilo que é conhecido como vida e universo, que, no final das contas, é tudo a mesma coisa”. - Mas sendo assim, para eu aprender tudo de que necessito para poder ensinar aos meus irmãos, precisarei de muito mais que uma vida. Ser-me-ão concedidas mais outras vidas, além desta que agora estou vivendo?




    Mas ainda não conseguiste vislumbrar que só existe uma única vida e tu já a estás vivendo há milhões e milhões de anos e ainda a viverás por mais outros tantos milhões, nos mais diversos níveis? Tu já foste energia pura, átomo, molécula, vírus, bactéria, enfim, todos os seres que já apareceram na escala biológica. E tu ainda és tudo isso. Compreende, filho meu, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma. - Mas mesmo assim, então, não terei tempo, neste momento atual de minha manifestação no universo, de aprender tudo o que é necessário ensinar aos meus irmãos que ainda se encontram nos níveis 1, 2 e 3.
    E quem o terá jamais, algum dia? Mas isso não tem a menor importância, pois tu já estás a ensinar o que aprendeste, nesta breve jornada mental. Já aprendeste que existem 7 níveis evolutivos possíveis aos seres humanos, aqui, agora, neste planeta Terra.
    O autor deste conto conseguiu transmiti-lo, há alguns milênios, através da tradição oral, durante muitas e muitas gerações. Compreendes, agora, que não será necessário mais do que uma única vida como um ser humano, neste planeta Terra, para que aprendas tudo e que possas transmitir esse conhecimento a todos os seres humanos, nos próximos milênios vindouros? É só uma questão de tempo, não concordas, filho meu? 
   Tu e todos os demais que estão transmitindo esse conhecimento já cumpriram as suas partes. Que os outros, os que dele estão tomando conhecimento, cumpram as suas. Para isso são livres e possuem o discernimento e o livre-arbítrio suficientes para fazer suas escolhas e nada tens com isso. Entendeste, filho meu?